sexta-feira, maio 04, 2007

Curtas

MOMENTO PAULO COELHO. Ségòlene Royal encontrou uma forma poética para terminar os seus comícios: “Vamos dar as mãos, vamos unir os nossos corações, vamos conquistar, todos juntos, a França!”. A discussão política continua elevada.

A ENTREVISTA. “Ó Judite!”, para aqui, “ó Judite!”, para acolá. Marques Mendes refugiu-se num estilo paternalista para tentar disfarçar o impossível: a aguda e profunda crise do PSD.

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS. SIC Notícias, Jornal das 9. Para Luís Fazenda, o presidente da Câmara de Lisboa, o arguido Carmona Rodrigues, está “agarrado ao poder”. A presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, a arguida Ana Cristina Ribeiro (BE), está “a fazer um grande esforço ao serviço da causa pública”.

O MILAGRE. A “fraca” equipa do Espanyol, que para muitos jornalistas desportivos se tornou ainda mais fraca quando eliminou o Benfica, cilindrou o Werder Bremen (5-1 no agregado dos jogos) e está na final da Taça UEFA. Venceu ontem em Bremen, contra uma equipa que não perdia em casa para as competições europeias há 9 jogos (nos quais defrontou Barcelona, Chelsea e Juventus). O Espanyol ainda não perdeu qualquer encontro na UEFA, leva 9 vitórias e 3 empates, marcou 30 golos e é a equipa com mais pontos conquistados no Ranking da UEFA este ano (incluindo a Liga dos Campeões). São uns sortudos.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

muito bem visto.

João Ferreira Dias

4/5/07 19:38  
Blogger Ângulo Saxofónico said...

Está certo, camarada. Mas continua sem perceber por que é que, ocultando o outro lado da “discussão política elevada”, insistes em apadrinhar a candidatura de um Le Pen trasvestido e armado de chavões neo-liberais. Ségòlene é tonta; Sazóky é sinistro. Cá por mim, venha o diabo e escolha. Abraço.

4/5/07 20:43  
Blogger Ângulo Saxofónico said...

Quanto ao comentário do Fazenda, ele é obviamente inaceitável. Estar agarrado ao poder é estar agarrado ao poder, seja em Lisboa seja em Salvaterra. Mas, convenhamos que o impacto político é bem diferente... A situação de Carmona é, no mínimo, o maior escandâlo político português da última década (a Madeira não conta, claro está).

4/5/07 20:46  
Blogger José Gomes André said...

Eu não apadrinho a candidatura do Sarkozy. Não me revejo na sua paranóia securitária, na sua política de (contra)imigração, nem na sua política externa (a oposição à entrada da Turquia na UE, por exemplo). Embora - feliz ou infelizmente - seja bem preferível à cabeça-de-vento que é Ségòlene Royal, que vive num mundo de fantasias e disparates.

Mas estou de acordo contigo e com algo que o André disse há uns dias: isto está mau para as Presidenciais - os quatro candidatos principais eram fraquíssimos, tendo em conta a importância da França no contexto europeu...

5/5/07 02:15  

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