terça-feira, maio 01, 2007

Mstislav Rostropovich

Faleceu na passada sexta-feira este violoncelista excepcional, capaz de expressar uma notável paleta de emoções: ora tocando Haydn maquinalmente, absorvendo o racionalismo da partitura, ora anunciando o entusiasmo de Dvorak com lampejos de fúria. Transportava o público para ambientes de inexplicável serenidade ou de surpreendente inquietação. Ofereceu-nos o violoncelo como nenhum outro o fizera. E tocou Bach como ninguém.