Mstislav Rostropovich
Faleceu na passada sexta-feira este violoncelista excepcional, capaz de expressar uma notável paleta de emoções: ora tocando Haydn maquinalmente, absorvendo o racionalismo da partitura, ora anunciando o entusiasmo de Dvorak com lampejos de fúria. Transportava o público para ambientes de inexplicável serenidade ou de surpreendente inquietação. Ofereceu-nos o violoncelo como nenhum outro o fizera. E tocou Bach como ninguém.
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