Livros: muitos, bons e baratos
A Feira do Livro de Lisboa deste ano é uma das melhores edições de sempre. Isto deve-se a três razões essenciais:
a) As Editoras compreenderam por fim que não bastava tabelar todas os livros a 20% de desconto (preço de feira) e promover diariamente uma obra a uma condição especial (30 a 40% de desconto) para conseguir cativar os leitores. Na verdade, com o elevado preço dos livros em Portugal, era praticamente impossível conseguir-se uma pechincha. Este ano, as Editoras lançam pacotes promocionais (do género “esta secção tudo a 5 euros”), saldos em múltiplas obras ou colecções e descontos verdadeiramente apelativos em livros menos procurados (poesia, obras antigas, fundos de colecção). Note-se, além do mais, que se trata de uma prática generalizada, e não apenas dos alfarrabistas ou das Editoras mais pequenas. Podemos assim encontrar clássicos da Relógio d’Água a 5 euros, os tratados de Kant nas Edições 70 a 7,5 e romances da Presença ou da Asa por vezes com 50 ou 60% de desconto. Um mimo.
b) Depois de se ultrapassar uma legislação obsoleta, a Feira deste ano está finalmente autorizada a vender livros em língua estrangeira. É certo que praticamente só os alfarrabistas o fazem, mas trata-se, não obstante, de uma boa oportunidade para encontrar livros esgotados, ou de difícil acesso nas livrarias, e mais uma vez a um preço convidativo.
c) Estando concluído o Túnel do Marquês (sai um foguete!), a Feira regressou ao seu local tradicional, aproximando-se da rotunda. Eis um pormenor de grande importância, já que nas últimas três edições a Feira ficava situada no alto do Parque, numa zona muito íngreme, o que tornava o passeio num verdadeiro suplício para pernas cansadas. Eis um obstáculo que este ano definitivamente não se coloca.
Até dia 10 de Junho, a Feira está aberta das 16 às 23h (24 aos fins-de-semana). Não há desculpas.
a) As Editoras compreenderam por fim que não bastava tabelar todas os livros a 20% de desconto (preço de feira) e promover diariamente uma obra a uma condição especial (30 a 40% de desconto) para conseguir cativar os leitores. Na verdade, com o elevado preço dos livros em Portugal, era praticamente impossível conseguir-se uma pechincha. Este ano, as Editoras lançam pacotes promocionais (do género “esta secção tudo a 5 euros”), saldos em múltiplas obras ou colecções e descontos verdadeiramente apelativos em livros menos procurados (poesia, obras antigas, fundos de colecção). Note-se, além do mais, que se trata de uma prática generalizada, e não apenas dos alfarrabistas ou das Editoras mais pequenas. Podemos assim encontrar clássicos da Relógio d’Água a 5 euros, os tratados de Kant nas Edições 70 a 7,5 e romances da Presença ou da Asa por vezes com 50 ou 60% de desconto. Um mimo.
b) Depois de se ultrapassar uma legislação obsoleta, a Feira deste ano está finalmente autorizada a vender livros em língua estrangeira. É certo que praticamente só os alfarrabistas o fazem, mas trata-se, não obstante, de uma boa oportunidade para encontrar livros esgotados, ou de difícil acesso nas livrarias, e mais uma vez a um preço convidativo.
c) Estando concluído o Túnel do Marquês (sai um foguete!), a Feira regressou ao seu local tradicional, aproximando-se da rotunda. Eis um pormenor de grande importância, já que nas últimas três edições a Feira ficava situada no alto do Parque, numa zona muito íngreme, o que tornava o passeio num verdadeiro suplício para pernas cansadas. Eis um obstáculo que este ano definitivamente não se coloca.
Até dia 10 de Junho, a Feira está aberta das 16 às 23h (24 aos fins-de-semana). Não há desculpas.
3 Comments:
Na foto que ilustra o post, podemos ver um homem num telhado de um dos stands.
Será que ninguém se pergunta o que raio ali faz?
Será que são tantos os livros que até estão à venda nos telhados??
O apontamento de tal pormenor é quase uma "duvidança". Será que o anónimo comentador partilha alguma ligação familiar comigo?
E eu sobre este assunto estou inteiramente de acordo com o presente post e tão de acordo que até gostaria de ter sido eu a escrevê-lo.
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