Duvidanças de uma mente curiosa, 47
A propósito deste desafio do meu Masterblogger:
1) Que diabo de interesse é esse com o teor das entranhas de outrem? Interesse nas leituras de outrem ainda vá que não vá, embora me faça lembrar um professor de faculdade que andava de carteira em carteira perguntando aos alunos "o que é que leu?", obrigando-nos sempre a mentir, ou a omitir o facto de andarmos a ler o pasquim Record. Agora quanto ao que me corre nas correntes intestinais: posso guardar só para mim o que só em mim está?
2) Porque é que naqueles estúpidos inquéritos frequentes em tempos de verão em imprensa que pouco mais tem que dizer, perante a pergunta "que livro está a ler?", toda a gente dá como resposta pelo menos três títulos diferentes? Serei eu o único idiota que só consegue ler um livro de cada vez?
3) Terão sido mesmo estes os últimos livros que li? É que a memória não é tão contentora quanto o intestino. De qualquer das formas, se foram mesmo estes, e creio que terão sido, li-os todos, mas um de cada vez:
A) La Connaissance de la Vie, de Georges Canguilhem;
B) Le Normal et le Pathologique, de Georges Canguilhem;
C) Uma tradução portuguesa por Miguel Real (um bocadinho de bradar aos céus nalgumas passagens, para ser sincero) do Discurso de Metafísica, de Leibniz;
D) Hegel ou Spinoza, de Pierre Macherey (quantos meses separando o começo do fim da leitura?);
E) Collected Stories, de Vladimir Nabokov.
4) Porque é que parece que me vou transformando cada vez mais num daqueles pseudo-intelectuais de trazer por casa que só lê livros em língua não portuguesa? Por provincianismo? Não sei...
1) Que diabo de interesse é esse com o teor das entranhas de outrem? Interesse nas leituras de outrem ainda vá que não vá, embora me faça lembrar um professor de faculdade que andava de carteira em carteira perguntando aos alunos "o que é que leu?", obrigando-nos sempre a mentir, ou a omitir o facto de andarmos a ler o pasquim Record. Agora quanto ao que me corre nas correntes intestinais: posso guardar só para mim o que só em mim está?
2) Porque é que naqueles estúpidos inquéritos frequentes em tempos de verão em imprensa que pouco mais tem que dizer, perante a pergunta "que livro está a ler?", toda a gente dá como resposta pelo menos três títulos diferentes? Serei eu o único idiota que só consegue ler um livro de cada vez?
3) Terão sido mesmo estes os últimos livros que li? É que a memória não é tão contentora quanto o intestino. De qualquer das formas, se foram mesmo estes, e creio que terão sido, li-os todos, mas um de cada vez:
A) La Connaissance de la Vie, de Georges Canguilhem;
B) Le Normal et le Pathologique, de Georges Canguilhem;
C) Uma tradução portuguesa por Miguel Real (um bocadinho de bradar aos céus nalgumas passagens, para ser sincero) do Discurso de Metafísica, de Leibniz;
D) Hegel ou Spinoza, de Pierre Macherey (quantos meses separando o começo do fim da leitura?);
E) Collected Stories, de Vladimir Nabokov.
4) Porque é que parece que me vou transformando cada vez mais num daqueles pseudo-intelectuais de trazer por casa que só lê livros em língua não portuguesa? Por provincianismo? Não sei...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home