domingo, agosto 05, 2007

Duvidanças de uma mente curiosa, 50

A propósito de matérias várias:

1) Porque é que o habitual "cantinho do hooligan", de Francisco José Viegas, insiste em fazer o que fazem todos os outros adeptos do FCPorto, que é só falar de um outro clube que veste de vermelho e cor-de-rosa?

2) Ele é manifestações convocadas por sms, ele é baixo-assinado, ele é indignação transparecida via blogues... Mas porque diabo é que se dá tanta importância a este caso Dalila Rodrigues? Uma coisa é coarctar o direito de opinião do funcionário (justo cavalo de batalha aqui do meu Masterblogger), outra é um subalterno achando que pode ditar as ordens do seu superior hierárquico... E se a discordância de uma face a outra era assim tão grande, porque não fazer o que fez o anterior director da Biblioteca Nacional, demitindo-se? Ademais, que me interessa a pessoa que esteja à frente do museu, desde que ela apresente bons resultados?

3) É impressão minha ou, para além de Vasco Pulido Valente (Público) e António Lobo Antunes (Visão), as melhores crónicas da imprensa portuguesa saem no DN aos sábados e, pasme-se, são escritas por um padre?: Anselmo Borges é o nome.

4) O ciclismo hoje em dia mais vai parecendo uma variação dos Centros de Apoio à Toxicodependência, desta vez como Centros Ambulantes de Apoio e Vigilância à Toxicodependência... Rara é a prova mediática que não apresente casos de doping. Mas porque será que exigir que desportistas pedalem 4 a 5 horas diárias, todos os dias, em provas com 3 a 4 etapas de montanha de 1ª categoria, não seja considerado um incentivo ao doping? É que, pelo menos até à última vez que vi, os ciclistas ainda eram gente humana...

5) Na fórmula 1, após a polémica discussão entre Felipe Massa e Fernando Alonso, e após as suspeitas e boatos de espionagem de uma equipa a outra, eis que volta a haver escândalo através do atraso forçado nas boxes a que Alonso forçou o seu companheiro de equipa, Hamilton. Mas porque diabo é que, precisamente agora que a F1 se tornou numa discussão entre comadres, não está lá um português para passar por cima daquilo tudo?