Londres: o que não vem nos guias (III)
Um dos mais evidentes trunfos de Londres é a forma como a ideia da multiculturalidade se concretizou em definitivo na cidade. E não falo de uma multiculturalidade disposta em núcleos específicos, apartada de outras zonas, guetizada. Esta é verdadeiramente uma especificidade londrina. Em Paris, Barcelona ou Berlim também sentimos essa diversidade, mas sempre em áreas reservadas, conhecidas precisamente por albergarem em particular um determinado grupo étnico.
Em Londres, o cosmopolitismo sente-se em todas as ruas, em todas as zonas. Polacos, africanos, italianos, paquistaneses, caribenhos, brasileiros, russos, turcos, asiáticos e portugueses percorrem todas as áreas da cidade. É tão provável encontrarmos um japonês em Mayfair como na margem sul, e tanto faz estarmos a passear junto à Torre de Londres, a trabalhar na Euston Road ou a fazer compras em Oxford Street: garanto que encontrarão indianos, eslavos e brasileiros com igual frequência.
A multiculturalidade não é por isso em Londres uma eventualidade; é uma característica intrínseca, uma forma de vida. Que espanta e encanta.
Em Londres, o cosmopolitismo sente-se em todas as ruas, em todas as zonas. Polacos, africanos, italianos, paquistaneses, caribenhos, brasileiros, russos, turcos, asiáticos e portugueses percorrem todas as áreas da cidade. É tão provável encontrarmos um japonês em Mayfair como na margem sul, e tanto faz estarmos a passear junto à Torre de Londres, a trabalhar na Euston Road ou a fazer compras em Oxford Street: garanto que encontrarão indianos, eslavos e brasileiros com igual frequência.
A multiculturalidade não é por isso em Londres uma eventualidade; é uma característica intrínseca, uma forma de vida. Que espanta e encanta.
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