Mudanças eleitorais
Eis um debate que, quando os tempos da política estão demasiado mornos, sempre dá à superfície. Os grandes partidos acenam com os “círculos uninominais”, panaceia para todos os males. Naturalmente, pouco lhes interessa que o esquema seja caduco (na Inglaterra, todos o amaldiçoam) e desadequado à realidade nacional. O que importa é agitar as hostes e prometer “maior proximidade com o povo”, slogan que gera simpatia junto dos mais incautos. Esquecem, claro, que a dita “proximidade” não augura nada de bom, pois apenas estimulará o caciquismo, os favorecimentos políticos e as manobras intriguistas de índole regional.
Ninguém quer discutir a verdadeira reforma – a que diz respeito à redução significativa do número de deputados, que traz vantagens ao nível da funcionalidade do parlamento, dos custos orçamentais e da eficácia do sistema – a única que realmente altera o status quo, mexendo com as regalias e alterando privilégios. Mas, naturalmente, não se pode esperar que um regime podre deseje alterar a sua própria podridão.
Ninguém quer discutir a verdadeira reforma – a que diz respeito à redução significativa do número de deputados, que traz vantagens ao nível da funcionalidade do parlamento, dos custos orçamentais e da eficácia do sistema – a única que realmente altera o status quo, mexendo com as regalias e alterando privilégios. Mas, naturalmente, não se pode esperar que um regime podre deseje alterar a sua própria podridão.
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