O retrato do país
Os debates na Assembleia da República sobre o Orçamento espelham bem o estado decadente e patético em que se encontra mergulhada a política na nossa insípida nação. Do lado do Governo, assistimos a uma demonstração de autoridade desmedida, onde convivem a arrogância, a zombaria e o total desprezo pelo debate democrático. A oposição é tratada com desdém e mesquinhez, não hesitando ministros e secretários de Estado em recorrer a truques baixos e ataques pessoais, utilizando a sua posição de poder para escarnecer dos adversários. Uma autêntica feira de vaidades, um circo de presunção.
Do lado oposto assistimos a verdadeiros momentos de regabofe institucional. O líder de uma bancada parlamentar chama “aldrabão” a um ministro, para em seguida se ausentar de uma sessão plenária sem dar cavaco a ninguém. O presidente de um partido recorre permanentemente a slogans inócuos, numa espécie de política pronta-a-usar. Deputados de todas as cores políticas traçam cenários catastrofistas, a que os responsáveis do Governo respondem com descrições utópicas. É um triste espectáculo, num ambiente histérico, ideologicamente vazio, politicamente degradante, onde abundam os oportunistas e os demagogos. Para onde caminha a política?
Do lado oposto assistimos a verdadeiros momentos de regabofe institucional. O líder de uma bancada parlamentar chama “aldrabão” a um ministro, para em seguida se ausentar de uma sessão plenária sem dar cavaco a ninguém. O presidente de um partido recorre permanentemente a slogans inócuos, numa espécie de política pronta-a-usar. Deputados de todas as cores políticas traçam cenários catastrofistas, a que os responsáveis do Governo respondem com descrições utópicas. É um triste espectáculo, num ambiente histérico, ideologicamente vazio, politicamente degradante, onde abundam os oportunistas e os demagogos. Para onde caminha a política?
1 Comments:
Bem, ao ver o sr. Santana Lopes e atrás dele os srs. Pedro Pinto e Raúl dos Santos, dá vontade de gritar: Cataclismo! Virgem Maria! Aquela gente não se enxerga mesmo. Antes votar no PS de Sócrates, no PC de Jerónimo, no CDS de Portas ou no BE de Anacleto (ordem arbitrária e irrelevante).
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