Duvidanças de uma mente curiosa, 73
A propósito do referendo na Venezuela:
- Parece que anda para aí um regozijo enorme com o facto de Hugo Chávez ter apoiado uma alteração da constituição do seu país que foi chumbada em referendo. É verdade que eu, que antipatizo com toda a gente, não tenho especial predilecção pela personagem. Mas, em verdade, quanto ao referendo, who cares? Desde quando interessam a cidadãos europeus as reformas constitucionais de organização política que são discutidas em países da América latina? Também gosto de taking pleasure from other people's misfortunes, como diz Seinfeld, mas tudo tem o seu limite.
A propósito de Putin e de António Marinho Pinto:
- Há para aí gente que se insurge contra a vitória esmagadora do partido de Putin nas recentes eleições na Rússia. "Se eu fosse russo, nunca votaria em Putin..." Também há para aí gente muito transtornada por um advogado que surge muitas vezes na TV (tendo portanto lugar reservado no oitavo círculo do inferno, segundo Woody Allen) ser agora bastonário da Ordem dos ditos. "Se eu fosse advogado, nunca votaria em Marinho Pinto..." No fundo, são talvez os mesmos que já disseram "Eu se fosse americano, nunca votaria Bush..." Não há que invejar esta gente convicta?: eu já tenho dificuldade em saber em quem devo votar nas poucas eleições em que participo com o meu voto, quanto mais nas dos russos, advogados, e americanos...
A propósito de Benfica-Porto:
- Esta semana vi alguns minutos no RTP Memória de um Benfica-Porto de 1990. Fiquei com saudades de muita coisa que desapareceu desde aquela altura:
1) Clássicos do futebol português, com estádio cheio, jogados durante a tarde;
2) Números das camisolas dos jogadores que entram em campo a começar no 1 e a terminar no 11;
3) Jogadores disputando avidamente a reposição da bola em jogo por "bola ao solo";
4) Jogadores com a camisola por pele, como João Pinto e André, pelo Porto, Veloso e Vítor Paneira, pelo Benfica;
5) Mais do que um golo marcado por partida;
6) Equipas jogando em 4-4-2 tradicional, com dois avançados na área.
Mas porque é que desapareceram mesmo?
- Parece que anda para aí um regozijo enorme com o facto de Hugo Chávez ter apoiado uma alteração da constituição do seu país que foi chumbada em referendo. É verdade que eu, que antipatizo com toda a gente, não tenho especial predilecção pela personagem. Mas, em verdade, quanto ao referendo, who cares? Desde quando interessam a cidadãos europeus as reformas constitucionais de organização política que são discutidas em países da América latina? Também gosto de taking pleasure from other people's misfortunes, como diz Seinfeld, mas tudo tem o seu limite.
A propósito de Putin e de António Marinho Pinto:
- Há para aí gente que se insurge contra a vitória esmagadora do partido de Putin nas recentes eleições na Rússia. "Se eu fosse russo, nunca votaria em Putin..." Também há para aí gente muito transtornada por um advogado que surge muitas vezes na TV (tendo portanto lugar reservado no oitavo círculo do inferno, segundo Woody Allen) ser agora bastonário da Ordem dos ditos. "Se eu fosse advogado, nunca votaria em Marinho Pinto..." No fundo, são talvez os mesmos que já disseram "Eu se fosse americano, nunca votaria Bush..." Não há que invejar esta gente convicta?: eu já tenho dificuldade em saber em quem devo votar nas poucas eleições em que participo com o meu voto, quanto mais nas dos russos, advogados, e americanos...
A propósito de Benfica-Porto:
- Esta semana vi alguns minutos no RTP Memória de um Benfica-Porto de 1990. Fiquei com saudades de muita coisa que desapareceu desde aquela altura:
1) Clássicos do futebol português, com estádio cheio, jogados durante a tarde;
2) Números das camisolas dos jogadores que entram em campo a começar no 1 e a terminar no 11;
3) Jogadores disputando avidamente a reposição da bola em jogo por "bola ao solo";
4) Jogadores com a camisola por pele, como João Pinto e André, pelo Porto, Veloso e Vítor Paneira, pelo Benfica;
5) Mais do que um golo marcado por partida;
6) Equipas jogando em 4-4-2 tradicional, com dois avançados na área.
Mas porque é que desapareceram mesmo?
3 Comments:
Eu, que não antipatizo com o autor deste blogue, chamo a atenção para que na Venezuela vivem não sei quantas centenas de milhares de portugueses (entre 4 e 6), além de que o mundo em que vivemos é globalizado.
Quanto ao pontapé na bola, nesse tempo não havia também os equipamentos alternativos, que, se algumas vezes se podem justificar para podermos distinguir bem as equipas, outras vezes não se percebe de todo porque são usados.
Caro anónimo, concordo em absoluto com o que diz dos equipamentos alternativos.
Quanto ao que diz sobre os emigrantes portugueses na Venezuela e sobre a "globalização", se tal justifica alguma coisa, será sem dúvida o noticiar-se do referendo (aí concordo também absolutamente), mas não o regozijo (por quem nada tem que ver com a coisa) com um ou outro resultado do dito cujo.
Cumprimentos
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