Primárias em New Hampshire
No New Hampshire registou-se uma votação histórica, a mais participada de sempre numas eleições primárias neste pequeno Estado. Apesar das baixas temperaturas, cerca de metade dos eleitores votaram para escolher os candidatos presidenciais. Estranhamente, ainda há quem tenha dúvidas sobre o carácter democrático deste processo, apelidando-o de “medieval” e “anacrónico”.
No lado Republicano, John McCain (na foto) obteve uma vitória assinalável e relança a sua candidatura. McCain tem uma experiência política incomparável, mas representa um discurso de continuidade face à política actual de George Bush, o que o torna frágil perante uma boa parte do eleitorado nacional. Romney perdeu novamente e ficou em maus lençóis, tendo sido punido sobretudo pelo seu discurso errático. Giuliani voltou a ter um mau resultado. Continua a apostar tudo nos grandes Estados, mas é provável que este arranque medíocre condicione negativamente a sua estratégia. Em todo o caso, a luta entre os Republicanos promete ser acesa.
Entre os Democratas registou-se uma contenda apertada, com uma vitória tangencial de Hillary Clinton. As sondagens indicavam que Obama triunfaria, mas uma inversão na estratégia de Clinton nos últimos dias foi determinante. A ex-Primeira Dama adoptou um tom mais contundente e tirou dividendos do seu apelo emocionado ao voto feminino, que até incluiu lágrimas. Obama perdeu assim uma boa oportunidade para reforçar a aura vencedora conquistada no Iowa, mas está de pedra e cal na corrida. Todavia, Hillary continua a ser a favorita a nível nacional.
A posição de John Edwards poderá ser decisiva na disputa Democrata. Os seus resultados não lhe permitem acalentar esperanças para a nomeação, mas Edwards possui um importante capital político e, caso desista e apoie um dos outros candidatos (mesmo que numa etapa futura), desequilibrará as contas. Até aqui, Edwards tem-se mostrado mais próximo de Obama, mas se sentir que a dinâmica de vitória se transferiu para Hillary, poderá reconsiderar a sua posição (porventura na esperança de alinhar ao seu lado como candidato a vice-presidente em Novembro).
No lado Republicano, John McCain (na foto) obteve uma vitória assinalável e relança a sua candidatura. McCain tem uma experiência política incomparável, mas representa um discurso de continuidade face à política actual de George Bush, o que o torna frágil perante uma boa parte do eleitorado nacional. Romney perdeu novamente e ficou em maus lençóis, tendo sido punido sobretudo pelo seu discurso errático. Giuliani voltou a ter um mau resultado. Continua a apostar tudo nos grandes Estados, mas é provável que este arranque medíocre condicione negativamente a sua estratégia. Em todo o caso, a luta entre os Republicanos promete ser acesa.
Entre os Democratas registou-se uma contenda apertada, com uma vitória tangencial de Hillary Clinton. As sondagens indicavam que Obama triunfaria, mas uma inversão na estratégia de Clinton nos últimos dias foi determinante. A ex-Primeira Dama adoptou um tom mais contundente e tirou dividendos do seu apelo emocionado ao voto feminino, que até incluiu lágrimas. Obama perdeu assim uma boa oportunidade para reforçar a aura vencedora conquistada no Iowa, mas está de pedra e cal na corrida. Todavia, Hillary continua a ser a favorita a nível nacional.
A posição de John Edwards poderá ser decisiva na disputa Democrata. Os seus resultados não lhe permitem acalentar esperanças para a nomeação, mas Edwards possui um importante capital político e, caso desista e apoie um dos outros candidatos (mesmo que numa etapa futura), desequilibrará as contas. Até aqui, Edwards tem-se mostrado mais próximo de Obama, mas se sentir que a dinâmica de vitória se transferiu para Hillary, poderá reconsiderar a sua posição (porventura na esperança de alinhar ao seu lado como candidato a vice-presidente em Novembro).
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