Primárias no Michigan
As sondagens previam uma disputa renhida, mas Mitt Romney superou claramente McCain. Romney (na foto) é o candidato preferido pelos Republicanos tradicionais (que se opõem aos impostos altos; críticos do “big government”; conservadores nos temas sociais e agressivos na política externa), mas uma campanha irregular e as derrotas no Iowa e em New Hampshire pareciam retirar-lhe hipóteses para a nomeação. Este triunfo vem no entanto trazer novo alento a Romney, e complicar ainda mais as contas no lado Republicano.
Com efeito, continuamos perante um cenário muito incerto. McCain era considerado um peso morto em Outubro, mas recuperou a tempo de vencer em New Hampshire. Embora não tenha conseguido reforçar a dinâmica de vitória conquistada na semana anterior, continua seguro na corrida com o segundo lugar no Michigan. Huckabee tem motivos para festejar. Venceu no Iowa e obteve honrosos terceiros lugares em New Hampshire e no Michigan (a rondar os 17%). Estes bons resultados em Estados do Norte (progressistas, com um eleitorado urbano) mostram que a candidatura de Huckabee não é episódica, nem se limita ao nicho dos “evangélicos”.
Há ainda que contar com Giuliani. O antigo Mayor de Nova Iorque continua a somar péssimos resultados (no Michigan ficou-se pelos 3%), mas a sua estratégia pretendia que concentrasse esforços nos grandes “prémios eleitorais”: Califórnia, Florida e Nova Iorque. É evidente que este mau início enfraquece a sua candidatura, mas é cedo para declarar o seu óbito. Uma (provável) vitória na Florida no próximo dia 29 seria um importante tónico para a eleição múltipla de 5 de Fevereiro (a “Super-Terça Feira”), a qual poderia inverter por sua vez estes desaires iniciais.
Os Democratas votaram maioritariamente em Hillary Clinton, mas, como referi antes, os resultados não serão tidos em conta porque o Michigan violou as regras do Partido. Obama e Edwards nem sequer constavam dos boletins de voto, pelo que é inócuo retirar conclusões políticas da votação.
Com efeito, continuamos perante um cenário muito incerto. McCain era considerado um peso morto em Outubro, mas recuperou a tempo de vencer em New Hampshire. Embora não tenha conseguido reforçar a dinâmica de vitória conquistada na semana anterior, continua seguro na corrida com o segundo lugar no Michigan. Huckabee tem motivos para festejar. Venceu no Iowa e obteve honrosos terceiros lugares em New Hampshire e no Michigan (a rondar os 17%). Estes bons resultados em Estados do Norte (progressistas, com um eleitorado urbano) mostram que a candidatura de Huckabee não é episódica, nem se limita ao nicho dos “evangélicos”.
Há ainda que contar com Giuliani. O antigo Mayor de Nova Iorque continua a somar péssimos resultados (no Michigan ficou-se pelos 3%), mas a sua estratégia pretendia que concentrasse esforços nos grandes “prémios eleitorais”: Califórnia, Florida e Nova Iorque. É evidente que este mau início enfraquece a sua candidatura, mas é cedo para declarar o seu óbito. Uma (provável) vitória na Florida no próximo dia 29 seria um importante tónico para a eleição múltipla de 5 de Fevereiro (a “Super-Terça Feira”), a qual poderia inverter por sua vez estes desaires iniciais.
Os Democratas votaram maioritariamente em Hillary Clinton, mas, como referi antes, os resultados não serão tidos em conta porque o Michigan violou as regras do Partido. Obama e Edwards nem sequer constavam dos boletins de voto, pelo que é inócuo retirar conclusões políticas da votação.
1 Comments:
Continuo a usufruir, com muito prazer das informações sobre o andamento do processo de eleição do presidente dos E.U.A. É muito enriquecedor acompanhar um processo tão diferente para a nossa realidade europeia. Obrigada
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