A noite ambígua de McCain
À semelhança de Obama, McCain obteve triunfos nos mesmos três Estados, embora apenas com uma vantagem ligeira na Virgínia. A nomeação Republicana já não lhe pode fugir – até porque Huckabee e Ron Paul são dois adversários bastante frágeis – mas em termos políticos McCain continua a ter motivos de preocupação. Os dados recolhidos indicam que o eleitorado conservador (em particular a “Direita Religiosa”) continua a negar-lhe um voto de confiança. Apesar de ter obtido 55% dos votos em Maryland, McCain conseguiu apenas 36% entre os eleitores que se definiram como “evangélicos”. E na Virgínia verificou-se uma situação quase idêntica: 31% de votos “evangélicos” num resultado total de 50%.
McCain não necessita de angariar fundos para prolongar a sua campanha contra adversários ferozes, mas precisa de travar uma dura batalha para convencer os sectores mais radicais do seu Partido de que ele é o candidato certo. Algumas figuras centrais do Partido já lhe demonstraram apoio (Bush discursou a seu favor esta semana), mas as bases parecem bem mais relutantes em fazê-lo.
McCain não necessita de angariar fundos para prolongar a sua campanha contra adversários ferozes, mas precisa de travar uma dura batalha para convencer os sectores mais radicais do seu Partido de que ele é o candidato certo. Algumas figuras centrais do Partido já lhe demonstraram apoio (Bush discursou a seu favor esta semana), mas as bases parecem bem mais relutantes em fazê-lo.
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