Obama soma e segue.
Mais quatro triunfos – Louisiana, Nebraska, Washington e Ilhas Virgens – e com vantagens esclarecedoras (21, 36, 37 e 80 pontos, respectivamente). Obama tem agora praticamente o mesmo número de delegados do que Clinton, e acentuou uma dinâmica de vitória que tem feito crescer a sua campanha de dia para dia.
Alguns comentadores preguiçosos continuam a chamá-lo o candidato dos “negros” e dos “jovens”, mas uma análise dos resultados mostra algo mais. Obama obteve vitórias em Estados onde os negros representam menos de 5% da população (Kansas, Idaho, Utah, Colorado, Nebraska, Iowa). Por outro lado, os eleitores com menos de 30 anos não chegam a 15% do número de votantes nestas Primárias. É evidente que Obama tem mobilizado estes dois segmentos eleitorais (os negros e os jovens), mas a sua mensagem tem chegado facilmente à classe média, a faixas etárias entre os 30 e os 50 anos, aos votantes “brancos” e às mulheres (onde supostamente Hillary seria imbatível).
Repito-o, pois: o que impressiona na candidatura de Obama é o seu carácter transversal, sob o ponto de vista geográfico, demográfico, social, cultural e étnico. Hillary Clinton é suportada por uma notável máquina partidária, mas não tem sido capaz de responder a este “movimento geral” de apoio a Obama. Resta saber se a sua estratégia actual – desvalorizar os resultados nos pequenos Estados e apostar tudo nos grandes prémios eleitorais – é o antídoto para o “furacão Obama” ou apenas uma imitação do “desastre Giuliani”.
Para já, segue-se o Maine (neste Domingo à noite), onde as sondagens são inconclusivas. Na terça-feira votam Virgínia, Maryland e Washington, D.C., em terrenos muito favoráveis a Obama, e que no total representam 238 delegados. Com a luta tão equilibrada, talvez Hillary não devesse menosprezar este interessante pecúlio eleitoral.
Alguns comentadores preguiçosos continuam a chamá-lo o candidato dos “negros” e dos “jovens”, mas uma análise dos resultados mostra algo mais. Obama obteve vitórias em Estados onde os negros representam menos de 5% da população (Kansas, Idaho, Utah, Colorado, Nebraska, Iowa). Por outro lado, os eleitores com menos de 30 anos não chegam a 15% do número de votantes nestas Primárias. É evidente que Obama tem mobilizado estes dois segmentos eleitorais (os negros e os jovens), mas a sua mensagem tem chegado facilmente à classe média, a faixas etárias entre os 30 e os 50 anos, aos votantes “brancos” e às mulheres (onde supostamente Hillary seria imbatível).
Repito-o, pois: o que impressiona na candidatura de Obama é o seu carácter transversal, sob o ponto de vista geográfico, demográfico, social, cultural e étnico. Hillary Clinton é suportada por uma notável máquina partidária, mas não tem sido capaz de responder a este “movimento geral” de apoio a Obama. Resta saber se a sua estratégia actual – desvalorizar os resultados nos pequenos Estados e apostar tudo nos grandes prémios eleitorais – é o antídoto para o “furacão Obama” ou apenas uma imitação do “desastre Giuliani”.
Para já, segue-se o Maine (neste Domingo à noite), onde as sondagens são inconclusivas. Na terça-feira votam Virgínia, Maryland e Washington, D.C., em terrenos muito favoráveis a Obama, e que no total representam 238 delegados. Com a luta tão equilibrada, talvez Hillary não devesse menosprezar este interessante pecúlio eleitoral.
1 Comments:
uma coisa é certa. se ele não for o candidato democrata, não sei o que a américa vai fazer com o capital de liberdade, renovação de ideias e esperança que a candidatura dele está a acumular.
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