Duvidanças de uma mente curiosa, 77
A propósito do novo filme de Paul Thomas Anderson, There will be blood:
1) Porque é que Daniel Day-Lewis coxeia durante metade do filme, e se esquece de o fazer na outra metade?
2) Porque é que dá a sensação de, por vezes, vermos não Daniel Plainview, mas Bill 'The Butcher' Cutting?
3) Que diabo se passa afinal com os irmãos Paul-Eli Sunday? São gémeos, em que um serve de irmão-fantasma, ou é um mesmo sujeito com dupla personalidade? Terei de recorrer a Upton Sinclair para o perceber?
4) Porque é que os realizadores americanos, mesmo aqueles que já deram provas de serem bons, têm uma ânsia permanente de preenchimento do espaço, visual e sonoro? Seria mesmo necessário encher-nos os ouvidos de música infernal em cenas de isolamento passadas numa paisagem deserta?
5) Porque é que se cantam tantas loas a Daniel Day-Lewis, e ninguém liga pevide ao espantoso trabalho do jovem actor Paul Dano?
6) Seriam mesmo precisas quase três horas para nos tentar dizer que a ganância corrompe e exclui?
7) Extraordinária a primeira meia hora do filme. Mas porque é que teria de haver sangue, mesmo?
2 Comments:
Cocheia? A mim, parece-me que coxeia.
E parece-lhe muito bem, caro anónimo.
Aqui fica a penitência, a correcção e o agradecimento pela atenção.
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