América a votos: o regresso das Primárias
Nesta terça-feira é a vez da Pensilvânia votar. As últimas seis semanas foram marcadas pelo endurecimento da campanha, com Obama e Hillary Clinton a envolverem-se em ataques mútuos. Por outro lado, várias incidências minaram o debate político: as declarações racistas e anti-patrióticas do pastor de Obama; as mentiras descaradas de Hillary na descrição de uma viagem à Bósnia em 1996 (com o objectivo de reforçar a sua pretensa “experiência internacional”); e as recentes afirmações de Obama, que aparentemente menosprezavam os modos de vida das “pequenas cidades”.
Estas polémicas não passaram contudo de fait-divers quase inevitáveis numa campanha excepcionalmente longa. Obama e Clinton possuem visões políticas muito semelhantes; a exposição dos seus princípios é por demais conhecida e pouco há a fazer senão esperar pelas votações. Assim sendo – e dada a existência destes períodos muito longos sem eleições – a imprensa acaba por recorrer a supostos “escândalos” para cativar a atenção da opinião pública.
Os estudos de opinião mostram contudo que a dinâmica da luta Democrata mantém-se quase inalterada. Obama lidera no número de delegados, tem recolhido apoio entre várias personalidades do Partido Democrata e é o favorito à nomeação. Em todo o caso, a Pensilvânia é território favorável a Clinton, devido ao predomínio de uma classe baixa que lhe tem sido fiel. Contudo, o apoio dos jovens e do eleitorado urbano a Obama contrapõe este favoritismo e faz antever uma disputa equilibrada. As sondagens mais recentes mostram vantagens curtas de Hillary, entre os 5 e os 10%.
A primária da Pensilvânia é muito relevante pelo número de delegados em causa (158), sendo por isso uma excelente oportunidade para Clinton reduzir a sua desvantagem face a Obama. Por outro lado, uma vitória expressiva transmitirá uma mensagem optimista aos superdelegados ainda indecisos, e poderá condicionar as próximas eleições, nos importantes Estados de Indiana e Carolina do Norte. Todavia, caso Obama triunfe, ou perca por números escassos, a nomeação deverá ficar praticamente decidida, devido à impossibilidade matemática de Hillary ultrapassar o senador do Illinois.
Estas polémicas não passaram contudo de fait-divers quase inevitáveis numa campanha excepcionalmente longa. Obama e Clinton possuem visões políticas muito semelhantes; a exposição dos seus princípios é por demais conhecida e pouco há a fazer senão esperar pelas votações. Assim sendo – e dada a existência destes períodos muito longos sem eleições – a imprensa acaba por recorrer a supostos “escândalos” para cativar a atenção da opinião pública.
Os estudos de opinião mostram contudo que a dinâmica da luta Democrata mantém-se quase inalterada. Obama lidera no número de delegados, tem recolhido apoio entre várias personalidades do Partido Democrata e é o favorito à nomeação. Em todo o caso, a Pensilvânia é território favorável a Clinton, devido ao predomínio de uma classe baixa que lhe tem sido fiel. Contudo, o apoio dos jovens e do eleitorado urbano a Obama contrapõe este favoritismo e faz antever uma disputa equilibrada. As sondagens mais recentes mostram vantagens curtas de Hillary, entre os 5 e os 10%.
A primária da Pensilvânia é muito relevante pelo número de delegados em causa (158), sendo por isso uma excelente oportunidade para Clinton reduzir a sua desvantagem face a Obama. Por outro lado, uma vitória expressiva transmitirá uma mensagem optimista aos superdelegados ainda indecisos, e poderá condicionar as próximas eleições, nos importantes Estados de Indiana e Carolina do Norte. Todavia, caso Obama triunfe, ou perca por números escassos, a nomeação deverá ficar praticamente decidida, devido à impossibilidade matemática de Hillary ultrapassar o senador do Illinois.
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