O homem sem qualidades
João Barrento volta a praticar serviço público literário, desta vez com a tradução portuguesa (directamente da língua original) d'O homem sem qualidades, de Robert Musil. Finalmente, nestes últimos anos alguém se lembrou da importância de traduzir os livros que mais importam: Vasco Graça Moura, com os poetas italianos e os dramaturgos franceses e ingleses; Pedro Tamen, com Proust; João Barrento, com Goethe, e agora Musil; Frederico Lourenço, com os homéricos; o casal Guerra, com os russos; aquela colecção óptima da editora Cotovia, com Ovídio e Petrónio...
Ainda há muito trabalho por fazer, claro: traduções de jeito de Joyce, de Mann, de Virgílio, etc. Que andam a fazer os académicos portugueses, mesmo?
P.S.- Quem queira ler O homem sem qualidades publicado pela D. Quixote terá de desembolsar 52 euros pelos dois volumes. Ser rico de espírito vai cada vez mais tendo como condição o ser-se rico de bolsa.
1 Comments:
estive a namorá-lo longamente. os dois volumes (quase 1000 pag) e o preço fizeram-me adiar o projecto...
mas mais tarde ou mais cedo...
mas, ataquei e comprei os "milhares" de volumes do proust e nem lhes toquei ainda...
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