Cai o pano
Para quem - como eu - vem acompanhado o processo eleitoral americano diariamente, o dia de hoje traz sentimentos ambivalentes. Por um lado, uma alegria extraordinária por ter assistido, comentado e vivido de perto (por vezes quase obsessivamente) esta corrida fabulosa, que começou há mais de um ano. Desde a luta nas Primárias até ao mano-a-mano Obama/McCain, estes últimos meses foram de facto pródigos em momentos emocionantes.
Por outro lado, há a inevitável desilusão de saber que o processo termina aqui (desculpa André, mas não podia estar mais em desacordo contigo nesta questão). Não há mais debates entre estes dois excepcionais candidatos, não há mais sondagens para analisar, não há mais comícios inflamados. Vai ser difícil desligar a ficha, confesso. Mas essa é, afinal, a natureza das coisas. Hoje, termina um ciclo. Amanhã começa outro. Que traga experiências tão emotivas e formidáveis como o que agora finda - eis o meu desejo.
Por outro lado, há a inevitável desilusão de saber que o processo termina aqui (desculpa André, mas não podia estar mais em desacordo contigo nesta questão). Não há mais debates entre estes dois excepcionais candidatos, não há mais sondagens para analisar, não há mais comícios inflamados. Vai ser difícil desligar a ficha, confesso. Mas essa é, afinal, a natureza das coisas. Hoje, termina um ciclo. Amanhã começa outro. Que traga experiências tão emotivas e formidáveis como o que agora finda - eis o meu desejo.
2 Comments:
E o pior é que vamos deixar de ver o daily show de Jon Stewart a gozar com o McCain e a Palin.
Pois para mim a sensação é exactamente a contrária. Já não suportava as doses maciças de debates, comentários, notícias sobre a campanha eleitoral dos 2 candidatos, depois de ter suportado durante meses a epopeia da primárias. Cada vez que ligava a TV ou abria o jornal, lá tinha de ouvir ou ler diariamente sobre o assunto, ou então desligar ou virar as páginas. Claro que a questão era e é importante, não só para os EUA, mas para o Mundo. Mas o tratamento exaustivo e constante a que foi sujeita sempre me pareceu muito exagerado e, longe de sentir emoção, só me deu para sentir tédio. Admito que outros pensem de outro modo, mas agora sinto um imenso alívio por a novela ter chegado ao fim.
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