Desaparecido em combate
É uma evidência: não há jornalismo televisivo em Portugal. Quanto muito, temos uma série de empenhados repórteres, que seguem arguidos, esticam o microfone para o povão, e registam os gritos de indignação de uma mãe pesarosa ou de um desempregado desesperado.
O episódio da “menina de Penafiel” (ou como lhe quiserem chamar) é digno de uma paródia ao melhor estilo Monty Python. A objectividade foi substituída pelo improviso mais descarado, as intervenções jornalísticas baseavam-se em relatos indirectos, do género “diz que disse” ou no já incontornável “alegadamente”. A lenga-lenga, assente em acordes pianísticos a puxar à lágrima, e polvilhada pela arruaça popular – demorou 19 minutos na RTP e cerca de 23 minutos na TVI. Não há pachorra.
O episódio da “menina de Penafiel” (ou como lhe quiserem chamar) é digno de uma paródia ao melhor estilo Monty Python. A objectividade foi substituída pelo improviso mais descarado, as intervenções jornalísticas baseavam-se em relatos indirectos, do género “diz que disse” ou no já incontornável “alegadamente”. A lenga-lenga, assente em acordes pianísticos a puxar à lágrima, e polvilhada pela arruaça popular – demorou 19 minutos na RTP e cerca de 23 minutos na TVI. Não há pachorra.
Etiquetas: jornalismo inexistente
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