Pactos de silêncio
Sócrates já nos habituou a estes joguinhos autoritários, mas, pelos vistos, a desfaçatez está em saldo. Era o que faltava que, durante os seis meses da Presidência portuguesa da UE, a oposição cessasse as suas críticas – em nome de uma suposta e idiota “coesão nacional”. De uma vez por todas: a “coesão nacional” adquire-se, não com manobras de silenciamento colectivo, nem com esquemas de adoração ao “Querido Líder”, mas com livre discussão de ideias, debates racionais e plurais, mútua vigilância entre órgãos de poder e uma opinião pública livre para exercer o seu espírito crítico.
Etiquetas: José Sócrates, liberdades
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