Duas recordações, dois desejos
A convite do Ega – não, isto não é uma corrente – faço um breve exercício de memória. O livro de 2007? O divertidíssimo What If?, de que falei aqui: um estudo sobre a história que não aconteceu. Um misto de ficção, documentário e X-Files que me deu um gozo estupendo. E se pudesse escolher só um capítulo (porque o resto do livro é mais fraco), mencionava o segundo capítulo de O Mundo Sem Nós, de Alan Weisman, uma descrição irónica e subtil do planeta nas semanas seguintes ao desaparecimento dos seres humanos (sim, estou viciado na existência de "mundos paralelos" - este realmente já deu o que tinha a dar).
O filme de 2007? "Cartas de Iwo Jima". Uma meditação extraordinária sobre a inevitabilidade da morte, num cenário de guerra trágico, que gira em torno das diferentes atitudes de soldados e oficiais perante esse dado inexorável. Uma grande banda sonora, excelente realização, óptimos actores, belíssima fotografia.
Ideias para 2008? Suponho que "There will be blood”, de Paul Thomas Anderson, vai ser um grande filme. Gostava de assistir a algumas reposições, mas a Cinemateca anda obcecada pelo novíssimo cinema argelino e deve insistir no “Johnny Guitar” pela enésima vez. Se passarem “Ivan, o Terrível” ou “A Barreira Invisível”, vou de certeza. Quanto a livros, aguardo pelo que me chega às mãos. Estou a começar bem, com o excepcional “O Ataque à Razão”, de Al Gore. Segue-se “A Conspiração contra a América”, de Philip Roth, que também promete. Mas suspeito que vai haver pouca literatura, alguma história e muita filosofia e política. Nothing to be done...
O filme de 2007? "Cartas de Iwo Jima". Uma meditação extraordinária sobre a inevitabilidade da morte, num cenário de guerra trágico, que gira em torno das diferentes atitudes de soldados e oficiais perante esse dado inexorável. Uma grande banda sonora, excelente realização, óptimos actores, belíssima fotografia.
Ideias para 2008? Suponho que "There will be blood”, de Paul Thomas Anderson, vai ser um grande filme. Gostava de assistir a algumas reposições, mas a Cinemateca anda obcecada pelo novíssimo cinema argelino e deve insistir no “Johnny Guitar” pela enésima vez. Se passarem “Ivan, o Terrível” ou “A Barreira Invisível”, vou de certeza. Quanto a livros, aguardo pelo que me chega às mãos. Estou a começar bem, com o excepcional “O Ataque à Razão”, de Al Gore. Segue-se “A Conspiração contra a América”, de Philip Roth, que também promete. Mas suspeito que vai haver pouca literatura, alguma história e muita filosofia e política. Nothing to be done...
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