Ser ou não ser Engenheiro: uma clarificação
O que está em causa na polémica relativa à licenciatura de José Sócrates não é o facto de Sócrates ser ou não ser engenheiro. Muitos comentadores apressaram-se a sublinhar a tese do ministro Santos Silva, afirmando que se tratava de “jornalismo de sarjeta”, possível apenas num país de invejosos onde ter um canudo, ou um título, é sinónimo de sucesso público. Isto é secundário na discussão.
O que está em causa é a eventualidade de Sócrates ter adquirido ilicitamente o grau de Licenciatura, manipulando documentos, contornando a legislação e/ou utilizando o seu peso político e pessoal para pressionar entidades da Universidade Independente a cumprirem as suas solicitações. Por mais que custe aos defensores de Sócrates, é muito relevante saber se o primeiro-ministro se envolveu ou não em actos ilegais, que além do mais lhe serviram para forjar uma biografia política incorrecta e falaciosa. Ou a prática de falcatruas por responsáveis públicos é já tão habitual que pura e simplesmente nos resignámos a encará-las como normais e irrelevantes?
O que está em causa é a eventualidade de Sócrates ter adquirido ilicitamente o grau de Licenciatura, manipulando documentos, contornando a legislação e/ou utilizando o seu peso político e pessoal para pressionar entidades da Universidade Independente a cumprirem as suas solicitações. Por mais que custe aos defensores de Sócrates, é muito relevante saber se o primeiro-ministro se envolveu ou não em actos ilegais, que além do mais lhe serviram para forjar uma biografia política incorrecta e falaciosa. Ou a prática de falcatruas por responsáveis públicos é já tão habitual que pura e simplesmente nos resignámos a encará-las como normais e irrelevantes?
Etiquetas: identidade portuguesa, ilegalidades, José Sócrates
1 Comments:
Não podia estar mais de acordo:
-À mulher de Cesar não basta parecer séria tem de sê-lo!
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