Nulidade...vezes dois
O debate entre Luís Filipe Menezes e Marques Mendes – tão discutido entre os dois, tão polémico, tão evitado – foi afinal uma desilusão. Terá merecido pouco mais que um longo bocejo.
Mendes é a incarnação política da boçalidade, um tipo com quem jogaríamos uma sueca sem hesitar, mas com o qual jamais discutiríamos literatura, cinema ou... política. É espantoso como consegue proferir absolutas vacuidades convencido de que acabou de descobrir a pólvora. E sou levado a concordar com Jorge Coelho: o episódio do ataque ad hominem a Armando Vara foi lastimável e totalmente despropositado.
Menezes é um populista a querer passar por grande pensador e proeminente estadista, com pose de primeiro-ministro e de “animal político”. Um momento do debate define perfeitamente o seu carácter. Quando Ana Lourenço o interrogou sobre se ele deixaria o cargo de Presidente da Câmara de Gaia se ganhasse as directas no partido, Menezes lançou a mais rasteira e hipócrita resposta possível: “Já tomei uma decisão internamente, mas só a revelarei no momento certo”. Típico: não se comprometendo com nenhuma resposta, nem aliena os militantes do PSD (que nunca votariam nele se não se dedicasse a 100% à liderança do partido), nem aliena os eleitores de Gaia (não vá ser necessário novo tacho daqui a três anos). Uma resposta que tem tudo aquilo que enoja na política: um tacticismo e uma cobardia insuportáveis.
Vão perder os dois e vai perder o país.
Mendes é a incarnação política da boçalidade, um tipo com quem jogaríamos uma sueca sem hesitar, mas com o qual jamais discutiríamos literatura, cinema ou... política. É espantoso como consegue proferir absolutas vacuidades convencido de que acabou de descobrir a pólvora. E sou levado a concordar com Jorge Coelho: o episódio do ataque ad hominem a Armando Vara foi lastimável e totalmente despropositado.
Menezes é um populista a querer passar por grande pensador e proeminente estadista, com pose de primeiro-ministro e de “animal político”. Um momento do debate define perfeitamente o seu carácter. Quando Ana Lourenço o interrogou sobre se ele deixaria o cargo de Presidente da Câmara de Gaia se ganhasse as directas no partido, Menezes lançou a mais rasteira e hipócrita resposta possível: “Já tomei uma decisão internamente, mas só a revelarei no momento certo”. Típico: não se comprometendo com nenhuma resposta, nem aliena os militantes do PSD (que nunca votariam nele se não se dedicasse a 100% à liderança do partido), nem aliena os eleitores de Gaia (não vá ser necessário novo tacho daqui a três anos). Uma resposta que tem tudo aquilo que enoja na política: um tacticismo e uma cobardia insuportáveis.
Vão perder os dois e vai perder o país.
Etiquetas: política portuguesa, PSD
2 Comments:
Menezes é Presidente da Câmara de Lisboa? Livra! Livra!
Felizmente tratou-se apenas de um deslize freudiano... Seria um pesadelo que não desejo ao pior dos meus inimigos! Já está corrigido, obrigado pelo reparo.
Enviar um comentário
<< Home