Coisas que fazem rir, 8
Ainda a propósito do FC Porto-Sporting (0-1), atenção ao seguinte texto produzido pelo site oficial dos portistas, um exemplo acabado de que os mundos paralelos existem:
"Um golo contra a superioridade azul e branca na segunda parte, uma conjugação de factores que não favoreceu quem mais tentou, juízos sem critério aparente. A resenha do jogo do Estádio do Dragão destaca o risco máximo assumido pelo F.C. Porto numa segunda parte de alta rotação (...).
Sem preâmbulos nem reverências, o jogo lançou os dois guarda-redes ao relvado logo ao segundo minuto, embora denunciando, desde o pontapé inicial, o comedimento sportinguista, que colocava apenas dois jogadores na frente de ataque. Enquanto o adversário se dispunha a aguardar, detendo-se numa morosa elaboração, o F.C. Porto acelerava em transições múltiplas, que requeriam minúcia e precisão e um critério marcadamente ofensivo. O método portista denotava maior predisposição para vencer, envolvendo também um risco crescente, que o opositor se propunha explorar numa espera paciente, indissociável do erro de quem mais investia no espectáculo e manuseava uma espécie de caixa de velocidades virtual com invejável destreza.
Numa série de maldades, Quaresma acentuava os desequilíbrios que aproximavam o Dragão do golo, para o meio-campo do Sporting logo adormecer a partida em demoradas lateralizações, critério de jogo que a segunda parte viria a agudizar, com a agravante de colocar o visitante em vantagem na cobrança de um livre directo.
Se até então o visitante se esforçara por adormecer o adversário, uma vez a vencer embalaria a bancada, obtendo em resposta a reprimenda no lugar do merecido bocejo, o reflexo mais expectável e condizente com arrastadas demoras, que ainda assim não chegaram a merecer reparo. O F.C. Porto não se renderia, contudo, e esteve a centímetros do golo por mais de uma vez (...). No último lance do jogo, Pepe foi tocado por Polga em plena grande área, num movimento que não mereceu análise criteriosa por parte da equipa de arbitragem."
"Um golo contra a superioridade azul e branca na segunda parte, uma conjugação de factores que não favoreceu quem mais tentou, juízos sem critério aparente. A resenha do jogo do Estádio do Dragão destaca o risco máximo assumido pelo F.C. Porto numa segunda parte de alta rotação (...).
Sem preâmbulos nem reverências, o jogo lançou os dois guarda-redes ao relvado logo ao segundo minuto, embora denunciando, desde o pontapé inicial, o comedimento sportinguista, que colocava apenas dois jogadores na frente de ataque. Enquanto o adversário se dispunha a aguardar, detendo-se numa morosa elaboração, o F.C. Porto acelerava em transições múltiplas, que requeriam minúcia e precisão e um critério marcadamente ofensivo. O método portista denotava maior predisposição para vencer, envolvendo também um risco crescente, que o opositor se propunha explorar numa espera paciente, indissociável do erro de quem mais investia no espectáculo e manuseava uma espécie de caixa de velocidades virtual com invejável destreza.
Numa série de maldades, Quaresma acentuava os desequilíbrios que aproximavam o Dragão do golo, para o meio-campo do Sporting logo adormecer a partida em demoradas lateralizações, critério de jogo que a segunda parte viria a agudizar, com a agravante de colocar o visitante em vantagem na cobrança de um livre directo.
Se até então o visitante se esforçara por adormecer o adversário, uma vez a vencer embalaria a bancada, obtendo em resposta a reprimenda no lugar do merecido bocejo, o reflexo mais expectável e condizente com arrastadas demoras, que ainda assim não chegaram a merecer reparo. O F.C. Porto não se renderia, contudo, e esteve a centímetros do golo por mais de uma vez (...). No último lance do jogo, Pepe foi tocado por Polga em plena grande área, num movimento que não mereceu análise criteriosa por parte da equipa de arbitragem."
Etiquetas: futebol, ilusão, mundos paralelos, série "coisas que fazem rir"
2 Comments:
Certamente não viram o jogo que eu vi
O administrador da SAD e vice-presidente do FC Porto Reinaldo Teles foi sujeito a uma penhora de bens por uma dívida de quase 300 mil euros, na sequência de um processo judicial de execução.
Enviar um comentário
<< Home