segunda-feira, janeiro 05, 2009

Notícia de última hora

Nasceu hoje o "Delito de Opinião", blogue onde vou ter o prazer de participar, beneficiando da companhia de nove magníficos escribas. Prometemos falar um pouco de tudo, desde política (portuguesa e internacional) a literatura, cinema, música e cenas do nosso quotidiano lusitano. Espero que gostem!

terça-feira, novembro 25, 2008

Ponto final


Foram dois anos muito divertidos, mas vamos ficar por aqui. Muito agradeço ao André, com quem partilhei este espaço num espírito de respeito e boa-disposição, e ao C.G. (volchok), que me empurrou para a blogosfera. Obrigado também aos nossos leitores e comentadores! Continuo por agora no Era uma vez a América, e palpita-me que voltarei brevemente à escrita blogosférica num outro espaço e formato. Assim sendo, vemo-nos por aí...!

sábado, novembro 22, 2008

Finis

Declaro por este meio a cessação da minha colaboração no Bem Pelo Contrário, e, por conseguinte, o meu abandono da blogosfera.

Agradeço a todos os que me leram e gostaram, e muito especialmente ao José Gomes André, que partilhou comigo o seu espaço.

Au revoir!

quarta-feira, novembro 12, 2008

Lições do Sporting-Porto

Parece que, pelo que se disse e se vem dizendo, a única coisa má no jogo do passado domingo terá sido o árbitro. Atendendo a todas as queixas, toda a gente preferiria um resultado de 5-5, com 8 penáltis marcados. Uma ideia, então: porque não fazer um jogo só de penáltis? Todos ficariam aparentemente felizes, seria talvez mais excitante do que é costume, certamente com mais velocidade do que a generalidade dos jogos da liga portuguesa, e, mais do que isso, evitar-se-ia com que os futebolistas confundissem a modalidade que praticam com rugby...

O pior é que então ninguém se enojaria, e eu deixaria de me sentir divertidíssimo.

Coisinhas engraçadas (ao ouvir e ler os outros)

Há um blogue sobre futebol que muito me agrada, e que leio com algum gosto: o 442. Hoje foi citado no programa de Pedro Rolo Duarte sobre blogues, na Antena 1. Mas ler por alto um blogue não é o mesmo que o ir acompanhando. É que dizer "... o sportinguista Katanec..." não só soa mal como pode até ser tido por insulto.

sexta-feira, novembro 07, 2008

John Adams


Para quem gosta destas coisas de representações históricas e de história americana, recomenda-se a extraordinária mini-série da HBO John Adams. Mas recomenda-se especialmente para quem gosta de excelente televisão e de bom cinema: it's that good!


P.S. Pode ser encomendado o DVD via amazon (aqui) ou, para quem não tenha vergonha na cara, pode ser pirateada. Isto presumindo que ninguém tenha paciência para esperar que passe na televisão portuguesa a mini-série que mais prémios Emmy já conseguiu arrecadar...

Benfica-Galatasaray

Vinte euros perdidos na primeira vez que vi o Benfica perder ao vivo. E o pior de tudo é nem sequer ter oportunidade de insultar o árbitro ou um treinador que assume até ele ter estado mal. O adversário foi muito melhor e nada mais há a dizer. Excepto isto: no final, lembrei-me de uma expressão muito usada nos jogos de futebol de rua quando era miúdo: bailinho.

terça-feira, novembro 04, 2008

Cai o pano

Para quem - como eu - vem acompanhado o processo eleitoral americano diariamente, o dia de hoje traz sentimentos ambivalentes. Por um lado, uma alegria extraordinária por ter assistido, comentado e vivido de perto (por vezes quase obsessivamente) esta corrida fabulosa, que começou há mais de um ano. Desde a luta nas Primárias até ao mano-a-mano Obama/McCain, estes últimos meses foram de facto pródigos em momentos emocionantes.

Por outro lado, há a inevitável desilusão de saber que o processo termina aqui (desculpa André, mas não podia estar mais em desacordo contigo nesta questão). Não há mais debates entre estes dois excepcionais candidatos, não há mais sondagens para analisar, não há mais comícios inflamados. Vai ser difícil desligar a ficha, confesso. Mas essa é, afinal, a natureza das coisas. Hoje, termina um ciclo. Amanhã começa outro. Que traga experiências tão emotivas e formidáveis como o que agora finda - eis o meu desejo.

É hoje? Finalmente!

Depois de um ano e tal de acompanhamento das eleições presidenciais americanas, é com alívio que se chega ao dia 4 de Novembro. Sem desrespeito para com o meu mestre de blogue e para quem, com ele, seguiu muito de perto todo este moroso processo, permitam-me desabafar. Finalmente! Já começava a faltar pachorra para todo este espectáculo.

Seja quem ganhe, será sempre um dia histórico, que colocará inevitavelmente a América (e com ela o mundo) numa situação melhor que a presente. Qualquer um é muito melhor que o George W. E pensar que ainda temos de esperar dois meses para a tomada de posse...


P.S. - Recuperando a não inscrição: quanto tempo demorará até muitos dos obamianos europeus (creio que dificilmente a eleição fugirá a Obama) começarem a acusar o futuro presidente americano de imperialist pig? É que as auréolas são um pouco como as estrelas: quanto mais brilham, mais próximas estão do seu próprio apagamento.

Será Miguel Cadilhe meu vizinho?

Voltando aos meus tempos de administrador de condomínio. Em reunião da Assembleia, numa sexta-feira, um dos condóminos pediu autorização para subir ao telhado no dia seguinte montar uma antena privada de televisão. Todos consentiram. No sábado, com uma barulheira dos diabos, lá o homem montou a antena. No domingo, eu e ele (sub-administrador) reunimo-nos com o construtor do edifício, para discutir algumas reparações que tinham de ser feitas, entre as quais a substituição de alguns vidros da clarabóia, rachados há muito. O construtor, tentando isentar-se do trabalho e dos custos, perguntou: «Mas como é que sabem que as rachas estão lá por defeito de construção? Se continuam a subir pessoas ao telhado, é normal que os vidros rachem.» Resposta de rajada desse meu vizinho: «Eu nunca lá fui!»

Recordei esta história ao ver a conferência de imprensa de Miguel Cadilhe. «Não fui eu! Foi ele.» Neste caso, o ele é o supervisor: um pouco como um criminoso dizer que a culpa do seu acto ilícito é da polícia por não o ter impedido...

Uma pergunta óbvia impõe-se: se os administradores das instituições financeiras não se responsabilizam por actos danosos de gestão, porque é que recebem tanto dinheiro para fazerem o que fazem? Payment without responsibility? Também quero...

segunda-feira, novembro 03, 2008

Amanhã à noite

Começarei por estar na TSF a comentar a eleição e os dados que forem chegando dos Estados Unidos, entre as 23.15 e as 2 da manhã. É difícil prever se ficarei por lá (vai depender de quão longa for a dúvida na América). Se ainda conseguir, volto a tempo de escrever no Era uma Vez na América algumas observações sobre a noite eleitoral...

A banca e os administradores

Agora que está mais do que comprovado, com os casos BCP e BPN, que a banca portuguesa (supervisor incluído) é tão ou mais especialista em chico-espertismo quanto qualquer português médio (só que mais eficaz, uma vez que nunca assume riscos e nunca perde seja o que for), pergunto-me se os administradores da banca portuguesa continuarão a ir à TV armados em técnicos especializados de economia debitar frases feitas anti-Estado com ar de "sabe-tudo".

Dado o meu pessimismo com estas coisas da natureza humana e com a inscrição na memória lusa do que importa, reformulo: quanto tempo passará a partir deste caso BPN até vermos Miguel Cadilhe novamente na TV ou na imprensa armado em especialista do sistema financeiro?

domingo, novembro 02, 2008

[Pub.]

O "Público" de hoje, Domingo, contém um artigo que tive o prazer de redigir sobre a formação das coligações eleitorais e a sua importância na política dos EUA. Deixo aqui um pequeno excerto, para abrir o apetite:

"A sociedade norte-americana é caracterizada por uma grande diversidade étnica, cultural, económica e religiosa. Este facto obriga os dois principais partidos políticos a funcionarem como pólos aglutinadores de interesses variados – construindo aquilo que se designa usualmente nos Estados Unidos como «coligação eleitoral»".

sábado, novembro 01, 2008

Viver no Iraque

No espaço contíguo ao meu prédio demoliram recentemente um outro. Estão agora a construir um prédio de sete andares e com quatro caves. Início da obra: Junho de 2007. Conclusão prevista: sabe Deus.

A minha rua foi fechada ao trânsito. A Câmara Municipal vai substituir a estrada e o passeio e fazer novas canalizações de esgotos. Início das obras: esta semana. Conclusão prevista: algures entre o Carnaval e o Outuno de 2009.

A minha vizinha de cima substituiu o soalho e afagou o chão (ou lá como é que se chama). Início das obras: terça-feira passada. Conclusão prevista: hoje não ouvi nada, por isso com sorte já acabaram. Ou talvez não.

É uma sorte eu ainda não ter ficado doido.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Indignação (III) - blogues

Apesar de escrever poucas vezes num blogue com baixas audiências, e sempre num tom ligeiro, é com alguma frequência que surgem comentários negativos (muitas vezes roçando o insultuoso) ao que escrevo, sempre com a capa do anonimato. Isso força-me a uma reflexão adicional. As caixas de comentários dos blogues, mais do que as recepções de telefonemas opinativos pela televisão ou pela rádio, acabam no fundo por ser um fenómeno muito interessante de explanação da indignação.

Por um lado, o facto de haver um espaço disponível para comentários que continua a ser utilizado é sinal de que o desejo de manifestação de um indignar-se individual mantém-se tão vivo quanto antes, por muito reprimido que possa ser pelo ambiente sócio-político. Há um descontentamento latente refreado no dia-a-dia que, encontrando veículos de escape por alguma porta aberta, corre desenfreado a manifestar-se aí. Por outro lado, o recurso à manifestação anónima acaba por ser sintoma acidental da própria não performatividade da indignação política: há uma insegurança aliada à indignação que impele o manifestante a, porventura inconscientemente, procurar proteger-se por detrás de uma capa que o torne irreconhecível. Nessa medida, a indignação que não esmorece, que pretende subsistir pelos meios de escape que consegue ainda encontrar, tem algum temor associado e limita-se a assemelhar-se a uma voz rouca na escuridão: inconsequente, portanto, também não performativa.

Acresce ademais que há uma frustração contínua nesse explanar da indignação, que se alimenta de si mesma sem satisfação, quase como que numa masturbação do descontentamento. A ideia que se tem é que os comentários nos blogues são preenchidos repetidamente, havendo pessoas que porventura acompanham determinados blogues só para os comentar negativamente. Ao invés de lerem um blogue de um imbecil uma vez, e nunca mais lá voltarem precisamente pela imbecilidade provada, os manifestantes voltam lá vezes e vezes sem conta, e comentam vezes e vezes sem conta. Quase como se procurassem com ansiedade um reacender da sua própria indignação, algo que revalorize a sua cidadania num esquecimento da subjugação sócio-política (e económica, também, claro).

É evidente que as caixas de comentários dos blogues acabam por ser também um espaço de irresponsabilidade na própria opinião escrita. Mas são necessárias: são um trabalho sujo, mas alguém (neste caso, "algo") tem de o fazer...

Indignação (II) - quotidiano

Quando eu era administrador de condomínio, um dos condóminos queixou-se-me de um pretenso defeito de construção nas fracções autónomas, a propósito da posição em que fora colocado na parede o suporte do telefone da banheira (ao lado das torneiras, para aí 2 ou 3 palmos acima): «Aquilo não é um chuveiro, não é nada, vizinho. Onde é que já se viu um chuveiro em que a pessoa tem quase de se deitar na banheira para receber a água? A minha filha tem 3 anos, e mesmo assim o chuveiro só lhe consegue molhar as costas.» Não tive coragem para lhe dizer que a banheira não tinha chuveiro, que o suporte só serve para lá colocar o telefone quando não está a ser utilizado...

A dúvida que daqui ressalta é afinal a seguinte: como saber se os pressupostos para a nossa indignação estão correctos e são legítimos, de maneira a evitarmos fazer figuras tristíssimas?

Indignação (I) - política

Há coisa de duas semanas, José Gil, acutilante como sempre, alertava na revista Visão para o facto de este governo conseguir pela sua indiferença uma não inscrição das discordâncias políticas dos cidadãos. As pessoas descontentam-se, manifestam-se, o governo não liga pevide, o ânimo dos manifestantes esmorece, as pessoas desistem. É a inactivação da actividade, o ausentar de performatividade de qualquer opinião política dos cidadãos, um esvaziar da voz individual. No fundo, é uma forma tácita de exercer tirania dentro da ilusão de democracia.

Spinoza alertava no Tratado Político para a potência constituinte em política de um afecto humano específico: a indignação. É a capacidade de as multidões que sustentam os poderes públicos se indignarem que coloca verdadeiramente os governos em xeque: a indignação é a versão passional do equilíbrio de poderes, estendendo-se para lá do formalismo abstracto de uma mera constituição escrita. Enquanto os governantes temem a indignação dos cidadãos, não governarão contra os seus interesses. Um governante que consiga adormecer a indignação das multidões, não eliminando o que a motiva, mas conseguindo torná-la inconsequente nos seus meios de exercício da política, é afinal alguém que ressalta no poder de uma sociedade que já não é democrática e ainda não o sabe.

terça-feira, outubro 28, 2008

Paixão americana

A partir de hoje, vou passar também algum tempo no Era uma vez a América, um blogue dedicado à cultura e política dos Estados Unidos, e com enfoque nas eleições americanas, durante os próximos dias. Espero que passem por lá...

segunda-feira, outubro 27, 2008

Duvidanças de uma mente curiosa, 81

Porque é que o anúncio do aumento do salário mínimo em 5% para 2009, feito na casualidade artificial de uma entrevista sem propósito notório, quase "como quem não quer a coisa" (e nós a esforçarmo-nos por acreditar que aquilo não foi planeado de antemão), em pose "de estadista descontraído" numa poltrona, tanto me fez lembrar as surreais visitas a S. Bento pelos jornalistas quando lá estacionava Santana Lopes?

Os emails das Finanças

Segundo noticia o Público, a Inspecção Geral de Finanças andou a ler milhares de emails dos funcionários da DGCI no âmbito de uma auditoria interna. Milhares, diz. Para bem da paciência dos auditores-voyeures, esperemos que haja funcionários públicos trocando vídeos de diversão e pornografia.

Simplex

Marcar uma consulta de clínica geral para um centro de saúde pode ser uma aventura. Telefonar para marcar a consulta não serve, diz a secretária do outro lado do telefone. "Não?!" "Não. Tem de vir cá no próprio dia, e o senhor doutor decide então se o vê nesse dia ou noutro qualquer." No fundo, tem de haver uma consulta presencial para se marcar uma consulta presencial. É a optimização da simplicidade...

sábado, outubro 25, 2008

Crise existencial (III)

Tem-se a certeza de que algo está errado no mundo hodierno quando se constata que o novo livro de António Lobo Antunes tem menos páginas que o novo livro de Paulo Coelho.

Crise existencial (II)

O único momento que me agrada nas viagens de avião é aquele muito curto em que, num dia nublado, emergimos acima das nuvens, como se nos estivéssemos a desenterrar de um solo de névoa. O sol então brilha por cima, e por baixo, mesmo rente à parte de baixo do avião, um tapete de nuvens. Nesses momentos, gosto de olhar pela janela e pensar: "This is as close as I'll ever get to Heaven..." (Assim, em inglês e tudo, por causa do "heaven".)

A crise no mercado da habitação

Em países mais desenvolvidos, por muito frio que faça (e é frequente que faça bastante), estar entre paredes é estar num ambiente aquecido. Se passámos uma porta, certamente está quentinho onde quer que se esteja. Em Portugal, consegue-se a extraordinária proeza de por vezes estar mais frio num interior do que num exterior. A conclusão é simples: os portugueses não sabem fazer casas. Que ainda haja gente a querer comprá-las é para mim um mistério.

Crise existencial (I)

Depois de uma semana passada num país do norte da Europa bem mais desenvolvido do que a aldeia junto a esta praiazinha chamada Portugal, a dúvida que nos assalta quando entramos em casa é, inevitavelmente, "será bom estarmos de volta?"

quarta-feira, outubro 22, 2008

Ciclo "Cultura e Política nos Estados Unidos"

Já estão disponíveis em formato áudio as conferências realizadas nos dias 14 e 20 de Outubro, na FNAC Colombo. Seguem os links:

"Uma visão da América hoje" (dia 14), com Inês Pedrosa, Teresa Botelho, Tiago Moreira de Sá e Miguel Vaz.

"Uma visão europeia das presidenciais nos EUA" (dia 20), com Teresa de Sousa, José Gomes André, Manuel Canaveira e Rui Vallêra.

Duas notas sobre o orçamento

1. Se se confirmar a nova regra, que permite que os partidos recebam donativos em dinheiro (para além dos tradicionais cheques e transferências bancárias), abre-se a porta a todo o género de abusos graves, que podem ir do nepotismo à corrupção. Esta lei não se coaduna com as regras de transparência próprias das democracias ocidentais, aproximando antes Portugal dos países do Terceiro Mundo.

2. Prevê-se o abrandamento da economia e pouco se mexe nos investimentos. Contudo, a previsão para o desemprego sugere uma estabilização nos 7,6%. Alguém acredita nisto?

a arte da fuga, 29

Fernand Léger, Os jogadores de cartas, 1917

Etiquetas:

terça-feira, outubro 21, 2008

A realidade supera a ficção

"Acelerador de partículas inaugurado oficialmente apesar de avariado". É difícil encontrar melhor metáfora para o mundo surreal em que vivemos.

domingo, outubro 19, 2008

Ciclo "Cultura e Política nos Estados Unidos"...

... organizado pela FNAC e pela Fundação Luso-Americana, a decorrer entre 7 de Outubro e 12 de Novembro. Deixo-vos aqui um convite para as próximas três sessões, sendo que vou ter o prazer de participar em duas delas. A entrada é livre e muito bem-vinda!

20 de Outubro, FNAC Colombo, 18.30h
"Uma visão europeia da eleição presidencial nos EUA"

Teresa de Sousa (jornalista do "Público")
Manuel Canaveira (Professor de Ciência Política na UNL)
José Gomes André (Investigador de Filosofia Política na FLUL)
Rui Vallêra (FLAD, Moderador)


22 de Outubro, FNAC Vasco da Gama, 18.30h
"Lobbies, Think Tanks e Marketing Político"

Luís Paixão Martins (LPM Comunicação)
Joaquim Martins Lampreia (lóbista) [a confirmar]
Antonieta Lopes da Costa (Rádio Europa)
António Vicente (FLAD, moderador)


30 de Outubro, FNAC Vasco da Gama, 18.30h
"O jogo eleitoral norte-americano"

Pedro Magalhães (director do Centro de Estudos e Sondagens da UCP)
José Gomes André (Investigador de Filosofia Política na FLUL)
Patrícia Fonseca (jornalista da "Visão")
Sara Pina (FLAD, moderadora)