o horizonte sensível, 4
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"To sin by silence when we should protest makes cowards out of men"
A Sofia lançou-me um repto para participar em mais uma corrente blogosférica. O desafio é simples: pegar no primeiro livro que se encontrar à mão e transcrever a quinta frase da página 161. Promover o aleatório à condição de fundamento: parece-me um bom exercício nesta época de puro non-sense político, cultural e social.
A propósito do mais recente debate blogosférico (ver o questionário no Corta-Fitas), a que o meu colega escriba fez referência anteriormente.
Ninguém pede ao Governo português que barre a entrada a Putin no nosso país ou que entre numa guerra institucional com a Rússia. Mas era preciso todo este aparato, esta subserviência, este rebaixamento do Estado português? Dadas as relações perigosas do senhor Putin (bastar recordar a sua visita recente ao Irão) e o seu currículo recheado de tendências duvidosas (conduta autoritária, atentados aos direitos humanos, asfixia da democracia, etc.) não teria sido prudente optar por um protocolo mais discreto? Era mesmo necessário encerrar edifícios públicos, cortar metade das vias de Lisboa e transformar a capital numa gigantesca passerelle?
A ironia não tem limites. Público de ontem: “O antigo Presidente de Moçambique Joaquim Chissano venceu o Prémio de boa governação [boa quê? estamos a falar do mesmo?] criado em 2006 pela Fundação de Mo Ibrahim, milionário de origem sudanesa [ah, bom!] [...] que criou um império como empresário das telecomunicações [imagino que com o conveniente auxílio de uma 'boa governação']. [...]”Etiquetas: Europa
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(Death and the Maiden, 1994, de Roman Polanski)
Pode não se gostar da personagem. Pode não se gostar do percurso político nem da ideologia. Pode não se gostar da forma como promove a ecologia através de uma agenda mediática. Pode não se gostar que tenha recebido o Nobel da Paz. E pode não se concordar com as suas teses acerca das alterações climáticas e da degradação do ambiente. Mas, por favor, não permitam que esta antipatia desemboque numa deturpação dos factos.A qualidade do vídeo é fraca, mas numa altura em que Santana Lopes volta a estar na mó de cima (quer por via do “episódio na SIC Notícias”, quer pelo recente triunfo do santanista Menezes no PSD), e quando se aproxima mais um Congresso dos sociais democratas (que se prevê animado), vale a pena rever este grande momento da campanha para as Legislativas de 2005. Silêncio, pois, que se vai cantar o... “Menino Guerreiro”!
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